Dicas para ter sucesso com a flexibilização de uniformes
Cris Guerra disse em entrevista para a W3 que democracia é o que define a moda atualmente. É justamente a liberdade para se vestir que leva diversas empresas ao processo de flexibilização dos uniformes. A evolução do vestuário para peças mais simples e confortáveis, se comparado com séculos atrás, também tem grande influência.
A flexibilizações de uniformes é séria. Tanto que grandes empresas contam com o trabalho de profissionais da moda para fazer a transição. A consultora Glória Kalil foi contratada para ajudar a construir o novo estilo do Banco Itaú. Quatro modelos de uniformes, do formal ao informal, foram colocados à disposição dos funcionários. Os gestores de cada área determinavam qual seria usado.
A flexibilização dos uniformes é bem-vinda em muitas empresas. No entanto, o no dress code, um código de vestimenta mais liberal ou um uniforme mais despojado também requerem cuidados nas empresas.
Mas engana-se que a preocupação com a roupa de trabalho é só dos empregadores. No processo de flexibilização dos uniformes do Itaú, os colaboradores ficaram em dúvida sobre como se vestir. Vários materiais foram elaborados para orientar os funcionários. Também foram ministradas palestras. Em uma delas, os funcionários podiam enviar dúvidas previamente. O banco recebeu cerca de 3 mil perguntas dos colaboradores.
Orientação sobre uso dos uniformes
Como a situação no Itaú mostra, é fundamental orientar os funcionários sobre as novas regras dos uniformes. Eles podem ficar confusos mesmo que o dress code tenha ficado mais leve. Além disso, se a empresa não tomar esse cuidado, corre o risco de o funcionário pensar que está tudo liberado. Outra fala de Cris Guerra em entrevista à W3 foi justamente sobre como é importante conscientizar o funcionário.
Na Localiza, quando os trajes ficaram mais informais, houve um intenso trabalho de orientação com a escritora e palestrante mineira. Um catálogo fotográfico com inspirações de como compor o visual foi criado. Palestras também foram ministradas. Em muitas empresas há manuais do que é ou não permitido. Tudo isso evita situações constrangedoras e que a empresa sofra as consequências do desrespeito às regras do uniforme.
Uniforme X estilo pessoal
Para a diretora comercial da W3 Uniformes Corporativos, o uniforme ajuda a tornar o profissional um legítimo representante da empresa. Isso não impede que o estilo pessoal possa estar em alguns detalhes, desde que não interfiram no código de vestimenta da empresa.
Dress code para o trabalho sem uniforme
Assim, um funcionário que adora desfilar com a coleção de uniformes de futebol, por exemplo, deixa o traje apenas para os momentos de lazer. O exemplo parece extremo, mas há relatos de colaboradores que usam camisas de time para trabalhar em locais em que a escolha é inapropriada.
A consultora de estilo Mila Codato recentemente trabalhou em um projeto de novo dress code da SulAmérica. Em um dos vídeos que marca o momento, fica claro que a empresa deseja que os funcionários trabalhem vestidos de acordo com o estilo próprio. Segunda a consultora, conforme relato no LinkedIn, vestir-se de acordo com o próprio estilo aumenta o bem-estar. Por se sentir melhor, o funcionário também torna-se mais produtivo.
A flexibilização da roupa de trabalho é vista como benéfica, pois mostra o respeito das empresas à individualidade de cada colaborador.
Vista-se de acordo com a ocasião no trabalho também
Fora do trabalho também segue-se códigos. Não se vai a uma formatura de calça jeans. Assim, no trabalho também pode-se fazer isso. Em dias de reunião com executivos, por exemplo, pode-se vestir com um traje social. Com profissionais da área da criatividade, vale ir ao encontro com trajes casuais. Claro, desde que a empresa permita. É por isso que muitas empresas têm mais de um modelo de uniforme, para que os funcionários possam se adequar à situação.
Em empresas como a Previsa, que as camisas lembram as roupas usadas em startups, em dias de atendimento ao cliente o que se faz é colocar um blazer sob a camisa de malha descontraída.
Precisa de ajuda para flexibilizar os uniformes na sua empresa? Conte com a W3, chame-nos para uma conversa.
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Talita Camargos
Talita Camargos é jornalista, escreve para a W3 Uniformes desde 2012, tem como foco fazer com que o leitor termine o texto com informações úteis, que o façam sorrir ou se emocionar.
