Uniformes de tamanhos especiais: aspectos a serem observados
No momento de fazer o pedido de uniformes para sua empresa, é preciso ter em mente que a padronização tradicional de tamanhos de roupas nem sempre atende a todos. Não analisar se há algum colaborador que precisa de peças de tamanhos especiais pode provocar constrangimentos e demonstrar que a empresa não tem tanto cuidado assim com os funcionários.
Além disso, desempenhar as atividades do dia a dia pode ficar desconfortável com um uniforme com uma numeração menor do que o tamanho real. Fazer ajustes por conta própria pode descaracterizar a peça que, via de regra, tem importantes elementos institucionais. Assim, é importante que o uniforme saia com o tamanho certo da fábrica para que o funcionário não leve a peça por conta própria a uma costureira.
Na W3, resolver essa questão é simples. Em casos de colaboradores que vestem tamanhos especiais, pedimos que seja enviada uma peça do guarda-roupa do funcionário. Se for uma peça do mesmo modelo do uniforme, melhor ainda, o uniforme vestirá o funcionário confortavelmente. Ou seja, caso estejamos confeccionando uniformes gola polo, o colaborador irá enviar uma camisa polo para vermos o tamanho exato.
Facilite a vida de quem veste tamanhos especiais
Uma das principais queixas de quem está acima do peso é comprar roupas. A falta de opções de modelos, somada à pouca quantidade de lojas que trabalham com tamanhos especiais são duas reclamações recorrentes. A forma como vendedores tratam clientes que vestem acima de GG é outro motivo de descontentamento.
Esse tipo de problema não pode chegar aos uniformes como aconteceu com a jornalista Mariana Cançado. A empresa em que trabalhava contratou uma costureira para confeccionar os uniformes justamente para evitar erros. Ela fez sob medida, mas Mariana chegou a levar as roupas três vezes até ela. As blusas ficaram muito grandes e as calças ficavam caindo.
“Quase fiquei nua na empresa, comecei a descer as escadas e a calça caiu. Parei de usar as fornecidas pela empresa e comecei a vestir as minhas para ir trabalhar”, contou.
Ela relata que desistiu da fornecedora da empresa e fez os ajustes com outra pessoa por conta própria. “A situação é muito complicada, pois a empresa fazia uma advertência, balão, como diziam, a quem não fosse de uniforme”, afirma Mariana.
Dessa forma, é dever das empresas serem empáticas com quem está acima do peso, já que, de maneira geral, a sociedade não pensa especificamente nessas pessoas, pelo contrário, as discrimina. Ao serem compreendidos, tenha a certeza de que esses profissionais vão trabalhar muito mais felizes e serem mais produtivos. Ficará claro de que o que está em jogo na empresa é o desempenho dos funcionários e não a estética.