Máscaras artesanais e sem registro na Anvisa são liberadas durante crise do Coronavírus: veja como se proteger
Desde o início da chegada do Coronavírus ao Brasil, havia uma discussão sobre quem pode usar máscaras. Devido ao medo que a doença provocou na população em geral, muitos tutoriais sobre como fazer a própria máscara surgiram. Inicialmente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) posicionou-se totalmente contra em uma nota oficial. Depois, divulgou uma resolução em que libera a fabricação de máscaras sem registro do órgão. Logo, as famosas máscaras artesanais começaram a se tornar uma alternativa.
A justificativa é simples: com o contágio rápido e temor de quem está saudável as máscaras estão em falta.
Quem deve usar a máscara artesanal
O Ministério da Saúde mudou a postura. Na quinta-feira, 2 de março, afirmou que fará campanha recomendando o uso da máscara pela população de forma geral.
Há dois motivos para a mudança da recomendação. O primeiro é evitar que haja máscaras cirúrgicas para os profissionais de saúde. Com a recomendação e incentivo para que cada um faça sua máscara, a corrida pelo produto tende a cair.
Além disso, o Coronavírus pode ser assintomático por um período. Dessa maneira, o uso em supermercados, transporte público e outros evita que quem ainda não sabe que está contaminado transmita a doença.
“Funciona muito bem como barreira”, disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. “É lutar com as armas que a gente tem”, disse à Veja.
Tutorial de máscara de proteção
A biomédica Cinthia Moura, professora de microbiologia da UNA, recomenda que as máscaras artesanais sejam feitas com tecidos 100% algodão. “Esse material é resistente e ao mesmo tempo leve, permite que a pessoa respire melhor”.
No vídeo abaixo, mostramos o passo a passo para que você faça a própria máscara. Além de ter sido publicado no canal da revista Crescer, a rede Globo e o Portal G1 usaram o vídeo da médica Ana Escobar.
Como usar a máscara corretamente
O Ministério da Saúde ainda não havia recomendado o uso das máscaras com receiro de mau uso do item. Por isso, reforça, na campanha, como devem ser utilizadas. Entre as recomendações estão:
- Uso individual
- Não tocar a máscara quando estiver usando
- Retirar a máscara pelas laterais (como a médica Ana Escobar também recomendou)
- Realizar a higiene das mãos assim que tirar a máscara
- Usar por, no máximo, 2 horas a mesma máscara
O Ministério da Saúde ainda reforça que os outros cuidados continuam a ser muito importantes. Assim, isolamento social, lavar as mãos frequentemente e higienizar superfícies devem continuar a ser práticas recorrentes.
Uso generalizado de máscaras: China também usou
A China tornou obrigatório o uso de máscaras na cidade de Wuhan no ápice da doença, como consta na matéria da Superinteressante sobre o assunto. Aqueles que não obedecessem a recomendação poderiam até ser multados. Porém, o país chegou a produzir 200 mil máscaras por dia e ainda assim não conseguia atender a toda demanda.
A máscara é eficaz para evitar a transmissão de quem está doente para quem ainda está saudável. Como os sintomas podem demorar uma semana ou mais para aparecerem, o uso das máscaras foi visto como medida válida na cidade chinesa.
O contrário não acontece. Ou seja, quem não tem Coronavírus pode pegar a doença mesmo que estiver com a máscara. Um ponto importante de se destacar é que o vírus sobrevive em tecido. Dessa forma, a máscara pode ser um local em que o Corona permaneça.
Porém, as máscaras artesanais podem ser úteis caso as pessoas apresentem sintomas ou estejam em um ambiente com alguém que está com a doença.
Máscaras produzidas na W3
Na W3 Uniformes Corporativos, a máscara descartável entrou para o portfólio da empresa desde que a Anvisa liberou a produção do produto sem registro no órgão. A primeira máscara produzida pela W3 foi confeccionada para uma rede de saúde com TNT, em três camadas e amarração na parte de trás. Logo após o uso por pacientes e profissionais de saúde, deve ser descartada.

Mas conseguimos produzir outros tipos de máscara, sob demanda, totalmente personalizada, para atender a necessidade individual de cada empresa da área de saúde.
Também passamos a confeccionar um avental de isolamento descartável. Também em TNT, com amarração na parte de trás, fita na cintura e elástico nos punhos, a peça se ajusta facilmente a diferentes tipos de corpos.

Continuamos a fornecer toda linha hospitalar de uniformes e enxovais para estabelecimentos do segmento.
A área de saúde também ganhou prioridade por aqui, através da W3 Saúde, a marca criada para proporcionar uma atenção especial neste momento de pandemia, com produtos específicos de prevenção. Renegociamos prazos com outros clientes e com todo cuidado com a equipe colocamos a produção de peças hospitalares em primeiro lugar. Falamos detalhadamente sobre esse assunto em um outro texto, veja!