A força feminina na W3: perfil das colaboradoras e de nossa líder
As mulheres estão por toda parte na W3. Elas são maioria na empresa. Compõem, aproximadamente, 70% da equipe. Por trás dessa porcentagem, há muitas qualidades. Segundo a psicóloga Izabela Lúcia, as mulheres da W3 têm como característica predominante a proatividade. Elas ainda dão o melhor de si no dia a dia da fábrica e mostram a força feminina na prática.
O cuidado com o outro está no cotidiano das funcionárias da W3. A maioria são mães. Aquelas que não constituíram família cuidam de outras pessoas, como tios, avós, dentre outros. O clima na empresa, segundo Izabela, é de respeito e admiração pelas mulheres. Para a psicóloga, a maneira como elas são vistas no trabalho hoje, no mundo todo, é fruto de luta e do quanto o movimento de empoderamento feminino tem se fortalecido.
Izabela diz, inclusive, que uma das fundadoras da W3, Vanessa Carolina Silva, é uma profissional respeitada e inspiradora para todos da empresa. É o que a própria Vanessa sente, dentro e fora da W3. Apesar disso, ela revela que nem tudo é cor de rosa na carreira da mulher.
“Há barreiras que para os homens não existem. Temos que prestar atenção em tudo, como roupa, sapato, pois podem interpretar o uso de uma peça de maneira equivocada, o que é injustificável, mas acontece. Os homens se levantam, tomam banho e saem para suas reuniões sem serem julgados pelas escolhas que fizeram ao se vestir, por exemplo”, afirma.
Ela conta que no início da trajetória se sentia muito mais pressionada do que agora. Os quase 16 anos à frente da W3 deram segurança para Vanessa. Quando fundou a empresa, era uma adolescente de 19 anos. Estava nos primeiros períodos do curso de Comunicação Social Integrada. Na época, a autocobrança para que fosse tratada como homem era grande.
Com o passar dos anos, a empresária notou que a mulher tinha uma força e características próprias. Um livro – Faça Acontecer – Mulheres, trabalho e a vontade de liderar– de Sheryl Sanderg – veio ampliar ainda mais os horizontes sobre essas questões. Nele, a autora fala sobre características femininas que fazem dela única, diferente do homem. Claro, o respeito e direitos devem ser os mesmos, mas a essência faz dos dois distintos e especiais exatamente por isso.
Vanessa recomenda o livro para todas as mulheres. Sheryl é considerada a décima mulher mais poderosa do mundo, segundo a Forbes. Atualmente, é chefe operacional do Facebook e foi vice-presidente de Vendas Globais e Operações On-line do Google. Ela aposta na liderança feminina como principal ferramenta para que elas sejam vistas como merecem. É com mais mulheres líderes que os paradigmas serão mudados, segundo a americana.
Mais parecida com as mulheres que lidera
Em janeiro de 2017, Vanessa Carolina tornou-se um pouco mais parecida com as colaboradoras da W3. Lucas, o primeiro filho, nasceu. Desde então, uma mudança significativa aconteceu. O tempo com o menino é precioso. Mas dividir os dias com o Luquinhas não atrapalhou, pelo contrário, deixou a gestão de Vanessa melhor.
“No começo, solteira, sem filhos, eu era totalmente disponível para a W3. Hoje, com minha família, passo menos tempo na empresa. Até porque no início eu tinha muito mais tarefas. Atualmente, estou na gestão comercial e de marketing. A experiência, leituras, cursos que fiz – desde a graduação, passando pelos cursos livres e MBA – mostraram como devia ser meu dia a dia. Com a maternidade e uma família para cuidar, eu também entendo mais as mulheres que trabalham comigo”, afirma.
O livro de Sheryl Sanderg fala muito sobre essas questões. Inclusive, mostra que é totalmente possível ter uma carreira brilhante, ser casada e ter filhos. No entanto, há um preço que é preciso estar disposta a pagar. É necessário escolher ser uma mulher de sucesso no mundo corporativo para que isso aconteça.
Dizer que a administração melhorou e que a maternidade tem um pouco a ver com isso não significa que a vida de mãe/empresária seja fácil. No entanto, Vanessa não se sente completa sem o filho nem a empresa. Ela declara que é complexo administrar tudo, mas vale a pena.
“Preciso me realizar como empreendedora, ao gerar empregos, conquistar clientes importantes, ao atuar como uma verdadeira parceira deles. Ao mesmo tempo, quero estar com meu filho, minha família. E é perfeitamente possível, embora existam desafios”, conta.
Izabela, do RH, tem a mesma sensação que a diretora da W3. Com dois filhos, concilia a maternidade com o trabalho.
“É uma loucura gratificante. Ao vencer os desafios de continuar a trabalhar e criar meus meninos me sinto forte, mais do que eu pensava que era. É na junção da vida familiar e carreira que me sinto realizada”, afirma.
A W3 sente-se feliz em poder ser uma das partes que completa a vida de suas funcionárias. Espera poder fazer diferença para que elas se realizem. Aproveita o 8 de março para parabenizá-las e agradecer por dedicarem boa parte de seus dias à empresa.